Frameworks

Os frameworks fazem parte do desenvolvimento de softwares, sejam eles desktop, mobile e web. Tanto do ponto de vista do front-end quanto no back-end.

A própria estrutura da palavra reflete a definição do que é um framework. Em que o termo “frame, ou “moldura“, refere-se as proteções externas utilizadas em quadros artísticos, ou seja, uma estrutura para suportar uma obra de arte. E o termo “work” refere-se ao trabalho que se espera que seja desempenhado pela aplicação.

Um framework pode ser interpretado como um ambiente para o desenvolvimento de uma aplicação com implementação genérica e incompleta. Isso significa que um framework consiste em uma estrutura de codificação que necessita de código para se tornar uma aplicação completa e singular, idealizada pelo desenvolvedor.

Quando um desenvolvedor idealiza a criação de uma aplicação, geralmente tem em mente a metodologia ou o modelo de negócio para então discernir o melhor framework para o seu desenvolvimento, ou seja, a modelagem do problema é fundamental para a tomada de decisão sobre quais as tecnologias a serem utilizadas.

Modelos de Desenvolvimento

No modelo tradicional de desenvolvimento de uma aplicação o código fonte é responsável por uma série de tarefas ou pela automação desta série de tarefas em um conjunto de sequências etapas definidas pelo desenvolvedor. Para tal, os códigos reutilizados são armazenados em um conjunto de bibliotecas internas ou externas que são “chamadas” pela aplicação de acordo com a sua necessidade.

Já no modelo baseado em frameworks, o próprio framework conduz a sequência de etapas para a execução dos processos, sendo o código fonte da aplicação um subconjunto do código fonte total utilizado. Em um framework, a aplicação é “chamada” por ele, assim como as bibliotecas necessárias para a sua execução. Desta forma, os códigos reutilizados são armazenados em um conjunto de bibliotecas internas, ou seja, pertencentes ao framework. Logo, está estratégia de desenvolvimento provém segurança de integridade das bibliotecas utilizadas, contudo uma aplicação desenvolvida utilizando um framework se submete as suas restrições tecnológicas, ou seja, ao seu conjunto de bibliotecas. Portanto, uma aplicação funciona bem dentro de um framework projetado para o mesmo objetivo que a própria aplicação e deve ser definida sabiamente.

Algumas vantagens dos frameworks são:

  • otimização de tempo de desenvolvimento (grande conjunto de bibliotecas);
  • curva de aprendizagem simplificada (boa documentação e uma comunidade ativa);
  • segurança (comunidade ativa e sistemas atualizados).

Algumas desvantagem do uso de frameworks são:

  • segurança: exato, a segurança pode ser uma desvantagem no caso de uso de frameworks desatualizados e a rápida propagação de vulnerabilidades existentes;
  • eficiência: a escolha do framework inadequado podem comprometer o desenvolvimento do sistema.

Bibliotecas

Com código fonte hospedado no GitHub e podendo ser adquirido via gerenciador de pacotes Advanced Packaging Tool (apt), o .NET é um Framework de Software, multiplataforma, escrito em C# sobre multi-paradigmas, criado em 2016 pela Microsoft, disponível sob o MIT License (código aberto) e construído sob o padrão de arquitetura de software Model View ViewModel (MVVM). Este framework promete ser capaz de construir todos os tipos de aplicativos (Cloud, Desktop, Game Development, Internet of Things, Machine Learning, Microservices, Mobile e Web). O Adonis é usado em muitos sites populares, incluindo o StackOverflow, Microsoft, GoDaddy, DELL, Visual Studio, Wild Tangent, Ancestry, Diply, TacoBell e Marketwatch.

Framework de Softwares

Um Framework de Software é uma abstração na qual um software, que provém funcionalidade genérica, pode ser alterado seletivamente por código adicional escrito pelo usuário, fornecendo, assim, um software específico para o aplicativo. Ele fornece um padrão para a construção e implantação de aplicativos, além de ser um ambiente de software universal e reutilizável que fornece funcionalidade específica como parte de uma plataforma de software maior para facilitar o desenvolvimento de aplicativos de software, produtos e soluções. Os frameworks de softwares podem incluir programas de suporte, compiladores, bibliotecas de código, conjuntos de ferramentas e Interfaces de Programação de Aplicativos (APIs) que reúnem todos os diferentes componentes para permitir o desenvolvimento de um projeto ou sistema.

Com código fonte hospedado no GitHub e podendo ser adquirido via gerenciador de pacotes Advanced Packaging Tool (apt), o .NET é um Framework de Software, multiplataforma, escrito em C# sobre multi-paradigmas, criado em 2016 pela Microsoft, disponível sob o MIT License (código aberto) e construído sob o padrão de arquitetura de software Model View ViewModel (MVVM). Este framework promete ser capaz de construir todos os tipos de aplicativos (Cloud, Desktop, Game Development, Internet of Things, Machine Learning, Microservices, Mobile e Web). O Adonis é usado em muitos sites populares, incluindo o StackOverflow, Microsoft, GoDaddy, DELL, Visual Studio, Wild Tangent, Ancestry, Diply, TacoBell e Marketwatch.

Com código fonte hospedado no GitHub e podendo ser adquirido via gerenciador de pacotes Node Package Manager (npm), o Ionic é um Framework de Software, multiplataforma, para o Node.js, escrito em CSS, HTML, JavaScript, Less e Sass, criado em 2013 por Max Lynch, Ben Sperry, e Adam Bradley, desenvolvido pelo DriftyCo, disponível sob o MIT License (código aberto) e construído sob os frameworks AngulaJS e Apache Cordova. Este framework promete um Software Development Kit (SDK) para a construção de aplicativos de alta qualidade. O Ionic é usado em muitas aplicações populares, incluindo o MarketWatch, Pacifica, Sworkit, National Museum of African American History and Culture, Diesel, StockPlan Connect, Honeyfi, McLaren Automotive, JustWatch, ChefSteps, McDonald’s Turkiye, Untappd, Nationwide e a NASA.

Com código fonte hospedado no GitHub e podendo ser adquirido via kit para o desenvolvimento de software Java ou Java SDK, o Spring é um Framework de Software, multiplataforma via Java Virtual Machine (JVM), escrito em Java, criado em 2002 por Rod Johnson, desenvolvido pela Pivotal Software, disponível sob o Apache License 2.0 (código aberto), construído sob o padrão de arquitetura de software Model-View-Controller (MVC), POJOs (Plain Old Java Objects) e nos padrões de design de software (Design Patterns) inversão de controle (IoC) e injeção de dependência. O Spring é suportado pelos sistemas operacionais que possuam o Java instalado. Este framework promete diversos módulos que podem ser utilizados de acordo com as necessidades do projeto, como módulos voltados para desenvolvimento Web, persistência, acesso remoto e programação orientada a aspectos. O Spring é usado em muitas aplicações populares, incluindo o Udemy, Trivago, Hepsiburada e ViaVarejo.

Framework Web (WF)

Um Framework Web (WF) é um tipo de framework de software projetado para oferecer suporte ao desenvolvimento de aplicativos da web, incluindo serviços, recursos e Interface de Programação de Aplicativos (APIs) da web. Os frameworks Web fornecem um padrão para a construção e implantação de aplicativos da Web na World Wide Web (WWW). Os frameworks web têm como objetivo automatizar a sobrecarga associada às atividades comuns realizadas no desenvolvimento da web. Por exemplo, muitos frameworks web fornecem bibliotecas para acesso a banco de dados, frameworks de templates e gerenciamento de sessão, além de promover a reutilização de código.

As duas funções principais de um site estão no lado do servidor (server-side) ou no lado do cliente (client-side).

A arquitetura dos frameworks Web server-side permite a criação de landings, páginas simples e diferentes tipos de formulários. Eles podem renderizar dados de saída e aumentar a segurança no momento de ataques na web. Este tipo de framework Web funciona principalmente em detalhes meticulosos e significativos, sem os quais o aplicativo não pode funcionar de forma eficaz. Todas essas características vitais simplificam o procedimento de desenvolvimento back-end da web.

Já um framework Web client-side permite aprimorar e executar facilmente uma nova interface de usuário (UI). Ele considera o trabalho que ocorre no navegador e não tem nada a ver com as regras de negócios. Diversas características animadas podem ser fabricadas com os frameworks para o desenvolvimento front-end e Aplicativos de Página Única (SPA). Cada framework Web client-side é diferente uma das outras em termos de uso e funções.

Um framework pode trabalhar em diferentes partes de uma aplicação. Os frameworks front-end se concentram nos elementos visuais de um site ou aplicativo com o qual o usuário irá interagir e são de natureza do lado do cliente da aplicação (client-side). Já os frameworks back-end se concentram no lado de um site que os usuários não podem visualizar, ou seja, são de natureza do lado do servidor da aplicação (server-side). Ambos os tipos de frameworks trabalham juntos para criar um site dinâmico e permitir que os usuários façam diversas atividades como fazer compras, usar formulários de contato e quaisquer outras atividades interativas das quais se é possível participar enquanto se navega em um site na Web. Alguns exemplos de sites dinâmicos são o Eletrizado, Netflix, PayPal e Facebook.

Alguns frameworks Web são:

Com código fonte hospedado no GitHub e podendo ser adquirido via gerenciador de pacotes Node Package Manager (npm), o Adonis é um Framework Web (WF), server-side, full-stack, para o Node.js, escrito em TypeScript, criado em 2015 por Aman Virk, disponível sob o MIT License (código aberto) e construído sob o padrão de arquitetura de software Model-View-Controller (MVC). Este framework promete incluir o necessário para o desenvolvimento das aplicações web com a possibilidade de criação de um servidor de interface de programação de aplicações (API), reduzindo o tempo de download e montagem de pacotes, ganhando produtividade. O Adonis é usado em muitos sites populares, incluindo o Temp Mail, RocketSeat, FuteMax, WebMetric, Servicio de Impuestos Internos (Sii), EvoLoad e 10minEmail.

Com código fonte hospedado no GitHub e podendo ser adquirido via gerenciador de pacotes Node Package Manager (npm), o Angular é um Framework Web (WF), multiplataforma, client-side, front-end, para o Node.js, escrito em TypeScript, criado em 2010 pela Google, disponível sob o MIT License (código aberto) e construído sob o padrão de arquitetura de software Model-View-View-Model (MVVM). O Angula promete permitir que o desenvolvedor reutilize seu código e habilidades na construção de aplicativos para qualquer destino de implantação (web, web móvel, móvel nativo e desktop nativo). O Angular é usado em muitos sites populares, incluindo o Upwork, Deutsche Bank, Freelancer, IBM, Weather, PayPal, Forbes, The Guardian, Delta e Samsung.

Com código fonte hospedado no GitHub e podendo ser adquirido via gerenciador de pacotes Composer, o CodeIgniter é um Framework Web (WF), multiplataforma, server-side, full-stack, escrito em PHP sobre o paradigma da Programação Orientada a Objetos (POO), criado em 2006 pelo instituto de tecnologia da colúmbia britânica (BCIT), disponível sob o MIT License (código aberto) e construído sob o padrão de arquitetura de software Model-View-Controller (MVC), mas que também já dá suporte ao padrão Hierarchical-Model-View-Controller (HMVC). Este framework promete um kit de ferramentas simples, elegante e com recursos completos para os desenvolvedores. Seu objetivo é possibilitar o desenvolvimento de projetos mais rapidamente do que se estivesse codificando do zero. Isso é possível por meio de um conjunto abrangente de bibliotecas voltadas às tarefas mais comuns, uma interface e uma estrutura lógica simples para acesso a elas. O CodeIgniter é usado em muitos sites populares, incluindo o Casio Computers, Feedcump, The Mail & Guardian, Buffer, NissanMCClatchy.


Com código fonte hospedado no GitHub e podendo ser adquirido via gerenciador de pacotes Composer, o CakePHP é um Framework Web (WF), multilíngue e multiplataforma, server-side, de natureza back-end, contudo que pode ser utilizado também como front-end, escrito em PHP sobre o paradigma de Programação Orientada à Objetos (POO) criado em 2005 por Larry Masters, desenvolvido pela Cake Software Foundation, disponível sob o MIT License (código aberto) e construído sob o padrão de arquitetura de software Model-View-Controller (MVC). Este framework oferecer uma estrutura que possibilite aos programadores de PHP de todos os níveis desenvolverem aplicações robustas rapidamente, sem perder flexibilidade. O CakePHP é usado em muitos sites populares, incluindo o Mapme, EducationUnlimited, FollowMyTV, coconala, GoodFirms10fastfingers.

Com código fonte hospedado no GitHub e podendo ser adquirido via gerenciador de pacotes Python-Packade-Manager (pip), o Django é um Framework Web (WF), multiplataforma, server-side, de natureza back-end, contudo que pode ser utilizado também como front-end, escrito em Python sobre os paradigmas de Programação Orientada à Objetos (POO), programação funcional e sites orientados a banco de dados (database-driven web sites), criado em 2005 por Adrian Holovaty e Simon Willison, desenvolvido pela Django Software Foundation, disponível sob a BSD License (código aberto) e construído sob o padrão de arquitetura de software Model-Template-View (MTV). Este framework promete o desenvolvimento rápido e um design limpo e pragmático quando respeitado o princípio DRY (Don’t Repeat Yourself), no qual se aproveita o código já escrito ao máximo, evitando sua repetição. Com o Mapeamento Objeto-Relacional (ORM) é possível definir a modelagem de dados através de classes e, então, criar e manipular as tabelas no banco de dados sem a necessidade de utilizar SQL no Django. Também é possível gerar automaticamente uma interface de usuário (UI) e os formulários para administração dos modelos de dados criados através do ORM, acelerando suas aplicações por meio de um sistema de cache que se integra ao memcached ou em outros frameworks de cache. No Django não há limitações para criação de URLs amigáveis e de maneira simples, além de ter suporte total para aplicações multi-idioma, o que possibilita especificar strings de tradução e fornecer hooks para funcionalidades específicas do idioma. O Django é usado em muitos sites populares, incluindo o Instagram, Mozilla, Disqus, Bitbucket, Nextdoor e Clubhouse.

Com código fonte hospedado no GitHub e podendo ser adquirido via gerenciador de pacotes Node Package Manager (npm), o Ember é um Framework Web (WF), multiplataforma, client-side, front-end, para o Node.js, escrito em CSS, HTML e JavaScript, criado em 2011 por Yehuda Katz, desenvolvido pelo Ember Core Team, disponível sob o MIT License (código aberto) e construído sob o padrão de arquitetura Model-View-View-Model (MVVM). Este framework promete incluir o necessário para o desenvolvimento de aplicações web de página única e a construção de interfaces de usuário (UI). O Ember é usado em muitos sites populares, incluindo o Apple Music, Square, Inc., Discourse, Groupon, LinkedIn, Live Nation, Nordstrom e Twitch.

Com código fonte hospedado no GitHub e podendo ser adquirido via gerenciador de pacotes Node Package Manager (npm), o Express é um Framework Web (WF), multiplataforma, server and client-side, de natureza back-end, contudo que pode ser utilizado também como front-end, para o Node.js, escrito em JavaScript, criado em 2010 por TJ Holowaychuk e StrongLoop, desenvolvido pelo Node.js Foundation, disponível sob o MIT License (código aberto). Este framework promete uma abordagem minimalista para a construção de aplicações e páginas web, ou seja, utilizando o mínimo de recursos possíveis e ainda assim fornecer um conjunto robusto de recursos para aplicativos web. O Express é usado em muitos sites populares, incluindo o MySpace, LearnBoost, Storify, GeekList, Klout, Countly, Segment, Yummly, Koding, Cozy, Ghost, StudyNotes, Apiary, Glip e SimpleSet.

“O framework PHP para artesãos da Web”

Com código fonte hospedado no GitHub e podendo ser adquirido via gerenciador de pacotes Composer, o Laravel é um Framework Web (WF), multiplataforma, server-side, de natureza back-end, contudo que pode ser utilizado também como front-end, escrito em PHP sobre o paradigma de Programação Orientada à Objetos (POO) e sobre vários componentes de terceiros como os do framework Symfony, criado em 2011 por Taylor B. Otwell, disponível sob o MIT License (código aberto) e construído sob o padrão de arquitetura de software Model-View-Controller (MVC). Este framework promete ser simples, intuitivo e elegante. Para tal, adota um sistema modular com gerenciador de dependências dedicado, várias formas de acesso a banco de dados relacionais e vários utilitários indispensáveis para o desenvolvimento de aplicações web. O Laravel é usado em muitos sites populares, incluindo o Deltanet Travel, Neighborhood Lender, My Rank, Laravel Tricks, World Walking, Laravel Snippets, Rocket Rubbers, Mack Hankins, LaravelIO, Larasocial, FusionInvoice, Cachet, Orchestra Platform, Asgard CMS, Koel, Flarum, October CMS, Laravel Excel, Invoice Ninja, Laravel Boilerplate, Pyro, Laravel Generator, Laravlite, Council, Apiato, Watchseries, Alphacoders e Voyager.

Com código fonte hospedado no GitHub, o Ruby on Rails é um Framework Web (WF), multiplataforma, server-side, de natureza back-end, contudo que pode ser utilizado também como front-end, escrito em Ruby, criado em 2004 por David Heinemeier Hansson, desenvolvido pelo Rails Core Team, disponível sob o MIT License (código aberto) e construído sob o padrão de arquitetura de software Model-View-Controller (MVC). Este framework promete aumentar a velocidade e a facilidade no desenvolvimento de sites orientados a banco de dados (database-driven web sites). O Ruby on Rails é usado em muitos sites populares, incluindo o Basecamp, Airbnb, GitHub, Shopify, Groupon, Goodreads, Kickstarter, Hulu, Slideshare, Twitch, Yellow Pages, Urban Dictionary, Dribbble, Crunchbase, Zendesk, Bloomberg, Soundcloud, Genius, Instacart, Etsy e Fab.

“Um conjunto de componentes PHP, um framework Web, uma filosofia e uma comunidade.”

Com código fonte hospedado no GitHub e podendo ser adquirido via gerenciador de pacotes Composer, o Symfony é um Framework Web (WF), multiplataforma, server-side, back-end, escrito em PHP sobre o paradigma de Programação Orientada à Objetos (POO), criado em 2005 por Fabien Potencier, disponível sob o MIT License (código aberto) e construído sob o padrão de arquitetura de software Model-View-Controller (MVC). Este framework promete um conjunto de componentes PHP reutilizáveis para o desenvolvimento de aplicações Web projetadas para permitir que os desenvolvedores apliquem os princípios ágeis do desenvolvimento (tais como DRY, KISS ou XP). Ele tem o foco direcionado a síntese das regras de negócio de modo enxuto, sem a necessidade de escrever muitos arquivos de configuração XML, assim com o rápido aprendizado e a capacidade de personalização através do controle total sobre a estrutura de diretórios e às bibliotecas externas. O Symfony é usado em muitas aplicações Web tais como os frameworks Drupal, phpBB e Laravel, além dos sites populares tais como o BlaBlaCar, DocPlanner, eMAG, GoldenLine e Spotify.

Com código fonte hospedado no GitHub e podendo ser adquirido via gerenciador de pacotes Node Package Manager (npm), o VUE é um Framework Web (WF), multiplataforma, client-side, front-end, para o Node.js, escrito em JavaScript, criado em 2014 pelo Evan You, disponível sob o MIT License (código aberto) e construído sob o padrão de arquitetura de software Model-View-View-Model (MVVM). O Vue promete progressividade e reatividade no desenvolvimento de aplicações Web. Para tal, ele provém um ambiente incrementalmente adotável que se expande entre uma biblioteca e um framework completo focado ao desenvolvimento de interfaces de usuário (UI) e aplicativos de página única (SPA). O Vue é usado em muitos sites populares, incluindo o 9gag, Behance, Nintendo, Chess, Gitlab, Wizzair, Font Awesome, Laravel e Laracasts. O Vue é usado em muitas aplicações Web tais como os sites populares 9gag, Behance, Nintendo, Chess, Gitlab, Wizzair, Font Awesome, Laravel e Laracasts.

Framework CSS

Um Framework CSS é um tipo de Framework Web que contém uma biblioteca que permite um design da Web mais fácil e compatível com os padrões usando a linguagem Cascading Style Sheets (CSS). A maioria desses frameworks contém pelo menos um design gráfico. Os frameworks mais funcionais também vêm com mais recursos e funções adicionais baseadas em JavaScript, mas são, principalmente, orientadas ao design e focadas em padrões interativos de interfaces de usuários (IU). Este detalhe diferencia os frameworks CSS de outros frameworks JavaScript. Alguns frameworks CSS existentes são:

Com código fonte hospedado no GitHub e podendo ser adquirido via gerenciador de pacotes Node Package Manager (npm), o Bootstrap é um Framework CSS, front-end, para o Node.js, escrito em CSS, HTML, JavaScript, Less e Sass, criado em 2011 por Mark OttoJacob Thornton, inicialmente desenvolvida pela Twitter e atualmente mantido pelo Bootstrap Core Team, disponível sob o MIT License (código aberto) e construído sob modelos de design para botões, formulários, navegação, tipografia e outros componentes de interfaces de usuário (UI). Este framework promete melhorar a experiência do usuário em um site e simplificar o desenvolvimento de páginas web informativas provendo as páginas um aspecto profissional e responsivo. O Bootstrap é usado em muitos sites populares, incluindo o Apple Maps Connect, Aditya Birla Fashion and Retails, Lee, Forbes India, Lifebuoy, Fox News, Add This, Reuters, Micromax, Gift Search, NetGuru, Éléphant, Apigee, Daniella Draper, Reserve, TimeBlend, Strohl, Monte Ré, Metro Twit, Blast Processor, Stack Ideas, Roxy Koranda e Pear Analytics.

Com código fonte hospedado no GitHub e podendo ser adquirido via gerenciador de pacotes Node Package Manager (npm), o Foundation é um Framework CSS, front-end, para o Node.js, escrito em CSS, HTML, JavaScript e Sass, criada em 2011 pela empresa de design de produtos ZURB, disponível sob o MIT License (código aberto). Este framework promete fornecer Templates e trechos de código, incluindo tipografia, formulários, botões, navegação e outros elementos de interface de usuário (UI), bem como a funcionalidade opcional por extensões escritas em JavaScript para o desenvolvimento de componentes de interface de usuário (UI) para sites e aplicações web. O Foundation é usado em muitos sites populares, incluindo o Istockphoto, Vans, Kawasaki, Fandango, Burger revolution, ADIDAS e Canvasconf.

Com código fonte hospedado no GitHub e podendo ser adquirido via gerenciador de pacotes Advanced Packaging Tool (apt), o Materialize é um Framework CSS, front-end, escrito em CSS, HTML, JavaScript, Less e Sass, criada em 2020 pelo Google, disponível sob o MIT License (código aberto) e construído no conceito de Material Design. Este framework promete componentes da interface do usuário (UI) para a construção de páginas e aplicativos da web atraentes, consistentes, funcionais e responsivos ao mesmo tempo em que adere aos princípios de design da web modernos, como a da portabilidade do navegador, independência de dispositivo e degradação elegante. O Materialize é usado em muitos sites populares, incluindo o fireFaucet, Patria, GravityForms e o Earth2.

Com código fonte hospedado no GitHub e podendo ser adquirido via gerenciador de pacotes Node Package Manager (npm), o Semantic UI é um Framework CSS, front-end, para o Node.js, escrito em CSS, HTML, JavaScript, Sass e jQuery, criado em 2013 por Jack Lukic, disponível sob o MIT License (código aberto). Este framework CSS promete fornecer componentes semânticos pré-construídos para auxiliar designer e desenvolvedores na criação de belos layouts responsivos usando HTML, facilitando o desenvolvimento. O Semantic UI é usado em muitos sites populares, incluindo o oschina, salla, RapidAPI, Codility, DisUdemy, seeking, readm e animefenix.

Conclusão

Existem vários frameworks, construídos sob diversas tecnologias, para o desenvolvimento de várias aplicações. Dentre as diversas aplicações, existem vários frameworks para cada uma delas. Esta pluralidade de possibilidades aumenta o número de soluções concorrentes emergentes, assim como a necessidade de sabedoria na adoção de um framework para o desenvolvimento de uma determinada aplicação, tornando a avaliação das características do problema e da qualidade da solução ofertada pelo framework aspectos essenciais para uma boa tomada de decisão sobre o desenvolvimento eficiente de uma aplicação.

Não existe um framework padrão para uma determinada prática de desenvolvimento. Eles surgem conforme a necessidade de cada problema. Sua quantidade cresce exponencialmente na web todos dos dias, prometendo soluções cada vez mais criativas para problemas simples e complexos de desenvolvimento de software para um público cada vez mais exigente de usuários.

Referências

  • .NET, <https://docs.microsoft.com/en-us/dotnet/>, acesso: 09/10/2021.
  • Adonis, <https://docs.adonisjs.com/guides/introduction>, acesso: 09/10/2021.
  • Angular, <https://angular.io/docs>, acesso: 09/10/2021.
  • Bootstrap, <https://getbootstrap.com/docs/4.1/getting-started/introduction/>, acesso: 09/10/2021.
  • Codeigniter, <https://codeigniter.com/docs>, acesso: 09/10/2021.
  • CakePHP, <https://book.cakephp.org/4/en/index.html>, acesso: 09/10/2021.
  • Django, <https://docs.djangoproject.com/en/3.2/>, acesso: 09/10/2021.
  • EmberJS, <https://guides.emberjs.com/release/>, acesso: 09/10/2021.
  • ExpressJS, <https://expressjs.com/en/starter/installing.html>, acesso: 09/10/2021.
  • Foundation, <https://get.foundation/sites/docs/>, acesso: 09/10/20211.
  • IONIC, <https://ionicframework.com/docs>, acesso: 09/10/2021.
  • Laravel, <https://laravel.com/docs/8.x/installation>, acesso: 09/10/2021.
  • Materialize, <https://materializecss.com/getting-started.html>, acesso: 09/10/2021.
  • RubyOnRails, <https://guides.rubyonrails.org/getting_started.html>, acesso: 09/10/2021.
  • Semantic UI, <https://semantic-ui.com/introduction/getting-started.html>, acesso: 09/10/2021.
  • SPRING, <https://spring.io/guides>, acesso: 09/10/2021.
  • Symfony, <https://symfony.com/doc/current/index.html>, acesso: 09/10/2021.
  • VueJS, <https://vuejs.org/v2/guide/>, acesso: 09/10/2021.